Ela não é uma obra de um escritor clássico
Nem um sucesso da jovem guarda
Seu nome não caberia na rima de um poema
Mas é a graça e a vida jamais encontrada num livro sagrado
Seus cabelos brilham como a noite
em dia que se pode ver as estrelas
Seus olhos são doces como a primavera quando descrita por Neruda
E seu corpo tem a forma que ninguém jamais poderá esculpir
Quando do mar as serias podem vê-la se contorcem de inveja
No céu o anjo mais bonito sorri pra ela
Quem diria que essa mulher deitaria em meu ombro nas madrugadas depois do amor
e em dias tristes me faria tão feliz como uma criança descobrindo a vida
Sinto que meu corpo ganha vida quando ela me abraça
E da igreja maior da cidade os sinos são ouvidos quando ela me beija
Ela não é a obra de um escritor clássico
Nem aquela sinfonia tocada pela orquestra no teatro
É muito mais que tudo isso
Ela é a amada do meu coração
No seus gestos encontro dança
Um dia por descuido enquanto ela passava derrubou a poesia que catei no chão.
[Cíntia Maria]
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